Espaço pedagógico de Ensino Religioso na Educação Infantil. Para pais, alunos, amigos e colegas de profissão da professora Luciana.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Aulas de Bíblia

Não gosto de falar de "aula de religião" porque acho que imediatamente vem à cabeça a imagem de doutrinar em nome de uma denominação religiosa. E nas minhas aulas procuro focar mesmo na Bíblia, suas histórias, seus princípios, interpretados de uma forma que as criaças entendam, gostem e utilizem como critério de valor moral em suas vidas. Procuro sempre trazer os ensinamentos para situações da vida real delas, porque crianças também tem questionamentos, dúvidas, sede de saber a Verdade. Essa Verdade, que é a Pessoa de Jesus Cristo é o Centro de cada aula nossa. Pedimos sua presença em oração e escutamos sobre Sua vontade em nossas vidas. Considero esses momentos de forma muita especial, pois sei que se trata de muito mais que uma aula. Sei que muito do que eles conhecerem agora vão levar em seus corações para o resto da vida, e da vida eterna, assim desejo!

E que vantagem tem as histórias da Bíblia em relação a todas as outras histórias infantis, inclusive aquelas que também possuem uma lição de moral ou aplicação prática? O primeiro diferencial é o caráter santo de suas Palavras: a Bíblia não é só um livro, é a Palavra de Deus. O segundo é que são histórias reais, relatos de gente "de verdade" que tiveram experiências com Deus. O terceiro é que a Bíblia nos mostra uma batalha entre o Bem e o Mal. Você já reparou que, atualmente, as hisrórias infantis direcionadas à primeira infância que vemos nos desenhos da TV não trazem mais esse binômio Bem/Mal? Nos desenhos do Mickey da minha infância, o Pateta era do bem, e o Bafo era do mal: seu apelido, que vem de "Bafo de Onça" deixa bem claro que ele foi criado para ser um antagonista . Nos desenhos atuais do Mickey (A Casa do Mickey Mouse) até o Bafo ficou bonzinho, no máximo problemático. Porque entre os personagens não há mais bem ou mal absoluto, o que é uma ideia muito confortante, mas totalmente irreal. Os conflitos a serem resolvidos são apenas situações-problema que não envolvem nenhuma decisão entre escolher o certo e o errado. Os personagens só tem que chegar a algum lugar, resgatar um animal, pegar um objeto, encontrar alguém perdido... não se fala mais entre certo e errado porque parece que o "certo" ficou amplo demais em nossa sociedade.

Mas na vida real as crianças vão se deparar várias vezes com a necessidade de escolher entre o bem e o mal. De ter que lidar com isso. De enfrentar a maldade crua e feia do mundo. E aí entra a Bíblia como um código de valores morais em que elas podem confiar, pois tem guiado o povo de Deus ao longo da história e ajudado o homem a viver em paz consigo mesmo e com os seus semelhantes. Tendo contato com histórias onde o bem e o mal estão bem definidos, elas também sentem-se seguras que, não importa quão perverso e atemorizante o mundo real pareça, há um Bem maior, um Deus que cuida de seus filhos e que sempre vence o mal. Mesmo que muitos contestem sua veracidade, mesmo que muitos a usem de forma errada, incitando o ódio ao invés da paz, a prisão ao invés da libertação, mesmo que seja incompreendida por ser lida sem o auxílio da Inspiração, a Bíblia foi, é, e sempre será um apanhado de conselhos seguros para nos ajudar na criação de nossos filhos. Convide nosso Pai do Céu a lhe ajudar a entender seus ensinamentos. E tudo que for plantado no coração dos pequenos hoje, frutificará em bênçãos mais tarde.

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". Provérbios 22:6

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